Distância Transaccional
Na aprendizagem online, a intensidade de envolvimento do estudante medida segundo as variáveis diálogo e estrutura, é definida por Moore, em 1980, como distância transaccional. Esta diminuiria se o envolvimento do aluno aumentasse. Um diálogo intenso entre instrutor e estudante implica a redução da distância transaccional. Uma maior estrutura providenciada pelo instrutor facilitaria o alongamento da distância transaccional por se tornar mais difícil para o estudante controlar a sua aprendizagem.
Enquanto as aulas sem discussão são consideradas de longa distância transaccional, as discussões síncronas caracterizam-se por pequena distância transaccional.
Não foram realizados estudos empíricos conclusivos para saber como a distância transaccional afecta os estudantes nos seus resultados e grau de satisfação. O estudo de Swan (2001) contraria Moore ao indicar que uma consistente e bem definida estrutura, é um elemento importante para os resultados da aprendizagem do aluno e respectivo grau de satisfação.
A estrutura pode aumentar as oportunidades de presença cognitiva de forma a decrescer a distância transaccional.
Até que ponto, mais estrutura num ambiente online aumenta a autonomia e facilita a discussão?
A autonomia do estudante também é considerada factor que interage com o diálogo e a estrutura, defende Moore e Kearsley (1996), e os três juntos formam um modelo útil para compreender o papel do aprendiz na educação à distância, um modelo a que chamaram a teoria da distância transaccional.
Outros autores, Saba e Shearer (1994) por exemplo, realizaram estudos em que exploraram a distância transaccional, o diálogo, a estrutura e a autonomia de forma a compreender a maneira como os estudantes se relacionam e respondem nas aulas de educação a distância e concluíram que a distância transaccional é directamente proporcional ao diálogo e inversamente proporcional à estrutura.
Garrison e Baynton (1987) analisaram o conceito de autonomia do estudante relacionando-o com a função da independência, poder e suporte. Afirmaram que o ritmo do curso, os objectivos e a comunicação influenciam a autonomia do estudante, diminuindo-a. A educação a distância ao estar direccionada para a educação de adultos fomenta aprendizes independentes. Estes autores afirmam que a inadequada aplicação dos constructos de independência e autonomia leva a resultados de pesquisa pouco claros e nem sempre conclusivos.
A teoria da distância transaccional tem funcionado como teoria descritiva mas a investigação e o estudo de resultados obtidos forneceram-lhe potencial que lhe permite prognosticar. Uma das dimensões de investigação que permite identificar as variáveis implícitas com base nas suas relações mútuas é a interacção que tem sido usada para compreender como é que os estudantes constroem o conhecimento em ambientes educativos a distância.
Bibliografia: Wallace, Raven (2003) – Aprendizagem online na educação superior, Universidade Aberta
Enquanto as aulas sem discussão são consideradas de longa distância transaccional, as discussões síncronas caracterizam-se por pequena distância transaccional.
Não foram realizados estudos empíricos conclusivos para saber como a distância transaccional afecta os estudantes nos seus resultados e grau de satisfação. O estudo de Swan (2001) contraria Moore ao indicar que uma consistente e bem definida estrutura, é um elemento importante para os resultados da aprendizagem do aluno e respectivo grau de satisfação.
A estrutura pode aumentar as oportunidades de presença cognitiva de forma a decrescer a distância transaccional.
Até que ponto, mais estrutura num ambiente online aumenta a autonomia e facilita a discussão?
A autonomia do estudante também é considerada factor que interage com o diálogo e a estrutura, defende Moore e Kearsley (1996), e os três juntos formam um modelo útil para compreender o papel do aprendiz na educação à distância, um modelo a que chamaram a teoria da distância transaccional.
Outros autores, Saba e Shearer (1994) por exemplo, realizaram estudos em que exploraram a distância transaccional, o diálogo, a estrutura e a autonomia de forma a compreender a maneira como os estudantes se relacionam e respondem nas aulas de educação a distância e concluíram que a distância transaccional é directamente proporcional ao diálogo e inversamente proporcional à estrutura.
Garrison e Baynton (1987) analisaram o conceito de autonomia do estudante relacionando-o com a função da independência, poder e suporte. Afirmaram que o ritmo do curso, os objectivos e a comunicação influenciam a autonomia do estudante, diminuindo-a. A educação a distância ao estar direccionada para a educação de adultos fomenta aprendizes independentes. Estes autores afirmam que a inadequada aplicação dos constructos de independência e autonomia leva a resultados de pesquisa pouco claros e nem sempre conclusivos.
A teoria da distância transaccional tem funcionado como teoria descritiva mas a investigação e o estudo de resultados obtidos forneceram-lhe potencial que lhe permite prognosticar. Uma das dimensões de investigação que permite identificar as variáveis implícitas com base nas suas relações mútuas é a interacção que tem sido usada para compreender como é que os estudantes constroem o conhecimento em ambientes educativos a distância.
Bibliografia: Wallace, Raven (2003) – Aprendizagem online na educação superior, Universidade Aberta
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